Cultura de Tecidos
Mudas de estévia "in vitro"
Plantas típica de estévia apresentam teor de edulcorantes totais em torno de 10% e nestas, o glicosídeo majoritário e o esteviosídeo, o qual apresenta sabor residual amargo e adstringente.
Um dos claros objetivos dos grupos que trabalham com estévia é a seleção e/ou melhoramento genético de plantas de estévia no sentido de aumentar o teor de edulcorantes totais por unidade de massa foliar e também a obtenção de plantas nas quais o edulcorante majoritário seja o rebaudiosídeo A e não o esteviosídeo, como se observa em uma planta típica de estévia.
Além de matéria prima de qualidade, folhas obtidas a partir de plantas selecionadas, com característivas diferenciadas em termos qualitativos e quantitativos, é necessario o desenvolvimento de tecnologias que preservem o carater natural dos produtos obtidos.
Um dos claros objetivos dos grupos que trabalham com estévia é a seleção e/ou melhoramento genético de plantas de estévia no sentido de aumentar o teor de edulcorantes totais por unidade de massa foliar e também a obtenção de plantas nas quais o edulcorante majoritário seja o rebaudiosídeo A e não o esteviosídeo, como se observa em uma planta típica de estévia.
Além de matéria prima de qualidade, folhas obtidas a partir de plantas selecionadas, com característivas diferenciadas em termos qualitativos e quantitativos, é necessario o desenvolvimento de tecnologias que preservem o carater natural dos produtos obtidos.
Como dito anteriormente uma das maiores dificuldades da aplicação do steviosídeo em alimentos ou medicamentos é o gosto residual, amargo e adstringente que surge após o sabor doce inicial percebido quando quantidades extremamente pequenas são depositadas sobre a língua, além da sua baixa solubilidade em água que limita o desenvolvimento de formulações. O rebaudiosídeo A ou misturas de glicosídeos de estevia nas quais o rebaudiosídeo A esteja presente em concentrações acima de 32% apresentam um perfil de dulçur parecido com o da sacarose e ainda alta solubilidade em água, permitindo desta forma o seu uso na forma de soluções aquosas.
Os edulcorantes de estevia comercializados no mercado japones, tem como base o rebaudiosídeo A ou então produtos transglucolisados do esteviosídeo, os quais apresentam perfil de dulçor e solubilidade semelhantes ao do rebaudiosídeo A. Obter rebaudiosídeo A de plantas típicas de estévia, nas quais o esteviosídeo é o edulcorante majoritário, só se justifica quando se dispõe de tecnologia para realizar a conversão do esteviosídeo (sub-produto) em glucosil ou frutosil-esteviosídeo, ou seja, compostos análogos ao rebaudiosídeo A . Uma alternativa para se obter edulcorante de qualidade a partir de estévia, é processando folhas com alto conteúdo de rebaudiosídeo A .
Uma vez selecionada ou melhorada geneticamente uma planta de estévia esta deve ser propagada através de reprodução assexuada, de forma que a cultura apresente características uniformes, em termos de rendimento foliar, necessidades nutricionais e principalmente da qualidade dos glicosídeos produzidos .
Desta forma, é necessário, então, multiplicar através de cultura de tecidos uma planta selecionada (reproduçào assexuada) , implantar culturas e desenvolver métodos de extração e purificação que preserve o caráter natural do produto.